Recordei-me agora do teu sorriso. À dias que ele estava desfocado na minha memória. Talvez bloqueado até. Tenho a mania de que nada é maior que eu, muito menos um sorriso. Que me derrota e derrete.
Mas como é bom o teu sorriso, um bocado safado, deixa que te diga. Tens um sorriso de safado! E talvez o sejas. Mas, mas ao mesmo tempo é doce, e sincero. E sabes?! Era capaz de me tornar palhaça, se por acaso isso implicasse estar sempre na presença desses lábios a rasgar com toda a vontade do mundo.
Sim, seria uma senhora palhaça, já agora.
No entanto, enquanto manténs essa figura cerrada que tanto me retrai, vou sonhando com ele. E esperando que mais dia menos dia, me queiras voltar a devolver o sorriso.